4 de março de 2016

Nove dias em Nova York!

Nova York é uma cidade extremamente cosmopolita e muito interessante. Você poderia ficar por um mês e não se esgotariam as opções de lazer, mas veja algumas sugestões para uma viagem de nove dias, feita recentemente pela nossa cliente Graziela Ledesma. Aproveitem!


1º dia

Uma caminhada na 5ª avenida vendo as lojas e terminando em frente ao Central Park é um ótimo passeio para começar e entrar no clima. Não deixe de entrar na famosa loja da Apple, vale a visita e os preços são ótimos!

Uma entrada na Catedral St. Patrick também vale a pena, é muito bonita.

MOMA: O acervo do século XIX é bem interessante. Dê uma passadinha no café, tem uma varanda bem bacana. Ótimo local para um aperitivo. O jardim no térreo é uma graça. Vale uma visita!

Não deixe de ir a Grand Central Station, uma das maiores estações da cidade. É antiga e linda, a cúpula é muito bonita. Há várias lojinhas lá, um mercado bem legal, restaurantes, e no subsolo há uma praça de alimentação com uma filial da famosa loja de cupcakes Magnolia Bakery. Experimente!


2º dia

Não deixe de dar um passeio pelo Soho e por Little Italy, bairro charmoso e com vários restaurantes típicos. Se quiser, é fácil dar uma esticada até Chinetown. O Soho é também um ótimo local para compras.

Outro bairro interessante é o Harlem, lá não deixe de visitar a Catedral Ecumênica é impressionante! Lá aproveite para ver exposição Phoenix de Xu Bing, vale a visita. São duas esculturas de phoenix penduradas no teto da Catedral, incríveis!

A noite dê uma passada na Times Square para ver o movimente e as lojas que ali ficam abertas até tarde. A loja da M&M é uma perdição.

Na Broadway sugiro o musical Motown, muito bom, vale a pena.

Outro lugar bacana para ir à noite é o bar Lillie´s Victorian Establishment, bar decorado como um antiquário. No dia que eu fui tinha música ao vivo e uma moçada bonita. Há alguns bons petiscos também.


3º dia

Amei o Metropolitan Museum, é lindo e com muita coisa interessante para ver! Não deixe de visitar.


O Museu de História Natural é divertido com seus dinossauros gigantescos. Adorei o Planetário.

A noite assisti o musical Mamma Mia, com as músicas do ABBA, muito bom!


4º dia

Não deixe de subir no Top of the Rock, no edifício Rockfeller Center.  A vista é maravilhosa! Ótimo para tirar fotos da cidade toda.

Dê uma rápida passada na famosa Wall Street, e claro, tire uma foto com o famoso touro que fica lá perto. O difícil é conseguir uma foto exclusiva. O coitado do touro é apinhado de turistas, já que diz a lenda que se você passar a mão nas “bolas” dele, pode ganhar muito dinheiro.

Lá perto fica o antigo local das Torres Gêmeas. Hoje, como homenagem há duas lindas fontes, com o nome das vítimas. Ao lado há o Memorial de 11 de setembro que mostra as poucas coisas que sobraram dos edifícios, informações e diversas reportagens e relatos sobre o fato e os resgates.

Ali perto também fica o Century 21, um tipo de outlet no meio da cidade. É uma grande loja, como de departamentos, com preços excelentes.

Jantei no Tribecca Grill, famoso restaurante do Robert De Niro. Excelente, mas caro. A entrada de camarão com curry é sensacional. Faça reserva.


5º dia

O outlet Woodbury vale uma visita. Se informe sobre os ônibus que saem de diversos locais da cidade. É o modo mais fácil de ir. Ele é enorme e descoberto. Há diversas ruas onde as lojas estão localizadas. Melhor eleger as lojas que prefere visitar. Há uma pequena praça de alimentação para um lanche rápido. Não deixe de pegar um mapinha do local na entrada. Como ele é muito grande, é fácil se perder.

Fiz o passeio de barco para ver a Estátua da Liberdade. Se for no final de tarde como eu, não deixe de levar um agasalho, pois faz frio e venta bastante. Confesso que fiquei um pouco decepcionada com o tamanho da estátua. Nos filmes ela parece bem maior.

Para quem gosta de hambúrguer vale experimentar um dos melhores da cidade: fica no hall do Hotel Le Parker Meridian. O local é pequeno e muito frequentado. Pega-se um pouco de fila, mas achei que valeu a pena. O hambúrguer é realmente bom. Se chama Burger Joint.

Outro local que tem fila, mas vale a espera é a filial da loja do Cake Boss em Nova York (42th east com a 8ª avenue). Para quem gosta de doces é um paraíso!


6º dia

Um dos meus passeios favoritos foi caminhar pela High Line no bairro do Chelsea e almoçar no Chelsea Market. Um mercado com várias opções bacanas, tanto para um aperitivo, como para refeição mesmo. Tem lojinhas também.

Ali no bairro do Chelsea tive uma experiência maravilhosa. Em uma espécie de spa chinês para mãos e pés é possível fazer uma relaxante massagem nos pés por vinte minutos. Não é barato, mas para mim valeu cada dólar (US$ 23). A cadeira é maravilhosa e massageia suas costas enquanto a pessoa aplica reflexologia nos seus pés. Chama-se Sally Spa (2ª West 14th street, unit 4).


7º dia

Se tiver tempo vale visitar o bairro do Brooklin. Eu assisti um culto gospel na Brooklyn Tabernacule (17 Smith Street, próximo à rua Levingston). É bacana, mas o culto dura duas horas, um pouco cansativo.

Próximo dali, para quem gosta de cerveja, vale dar um pulinho na Brooklyn Brewery. As cervejas são ótimas. Se quiser fazer o tour, melhor fazer reserva antes!

Próximo à cervejaria há um bar no topo do Hotel Wythe, que é muito legal. De lá da para ver toda ilha de Manhatan, vista incrível! Tem um terraço enorme, tipo longe, muito agradável.


8º dia

Não deixe de dar um passeio no Central Park. é lindo! Seja a pé, de bike ou mesmo de carruagem. De qualquer forma vale muito a pena.

Amei almoçar no mercado Eataly. Lá tem a praça La Piazza para aperitivos e drinks, além de vários restaurantes. Lá também tem a loja da Nutella para a sobremesa!

Outro local legal para compras é a 34th Street. Tem muitas lojas e a Macy’s lá é gigante. Para quem procura máquinas fotográficas e acessórios, não deixe de ir a B&H que fica também na 34th. É enorme e bem organizada.

Por falar em loja de departamentos imensas, se tiver tempo, dê uma passada na tradicional Blooming Dale´s.


9º dia

Por fim, dê uma caminhada na Brooklyn Bridge. É muito bonita e dá ótimas fotos.

21 de janeiro de 2015

A chegada do Concorde no Brasil

Às 12h30 do dia 21 de Janeiro de 1976, exatos 39 anos atrás, um Concorde da Air France decolava  do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, impulsionado por 4 turbinas Olympus 593, gerando um empuxo equivalente a força de  5.500 VW Fusca. Este pássaro com 181 toneladas, de bico móvel e asas afiladas tinha como destino final o Rio de Janeiro, após uma escala técnica em Dacar, na África.

Minutos após a decolagem, o Concorde atingiu impressionantes 18 mil metros de altura e pelo alto falante de bordo o comandante Pierre Chanoine anunciou aos 100 passageiros, que pagaram 23.792,50 Cruzeiros (cerca de R$ 37.039,25 em valores atualizados) pela passagem ida e volta, que o avião havia atingido a “velocidade bisônica”, ou seja, 2.300 Km/h ou “Mach 2”. O mais rápido jato convencional em atividade na época – o Boeing 747 “Jumbo” atingia míseros 970 Km/h.

Sete horas depois, o comandante Pierre Chanoine anunciava a chegada do mesmo avião no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, onde pela hora local, era apenas 15h30. Aquele mesmo Boeing 747 “Jumbo” fazia o mesmo trajeto em intermináveis 12 h. Às 20h00 do mesmo dia, o Concorde decolou novamente fazendo o caminho inverso, Rio – Paris, chegando no Aeroporto Charles de Gaulle às 7h00. Com a viagem completa finalizada, o supersônico cruzou o Atlântico Sul por 2 vezes em apenas 18h.

Assim foi a viagem inaugural do Concorde na rota Paris – Rio de Janeiro – Paris. Entre os passageiros, vários nomes do jet set internacional e empresários conhecidos. O diretor da Lotus, Colin Chapman, veio participar do Grande Prêmio Brasil de Automobilismo, a ser realizado em 25 de Janeiro de 1976. O cirurgião plástico Ivo Pitangy considerava-se um viajante usual do Concorde mesmo sem passagem reservada para os primeiros voos, apesar de já ter voado no supersônico como passageiro em uma das viagens experimentais. Alegando precisar ir e voltar da Europa em poucas horas para atender a casos de urgência, Pitangy dizia que um avião tão rápido era essencial nestes casos.

Muito se questionou sobre o comportamento do Concorde após passar a velocidade do som. Não seria audível, dentro do avião, o estrondo produzido ao chegar ao “Mach 2”? Não: o ruído no interior é o mesmo de qualquer jato. E a aceleração e o ângulo de subida? São muito mais impressionantes vistos de fora. Atingida a altitude de cruzeiro, o dobro dos aviões comuns, a turbulência desaparece completamente. Sem nenhuma trepidação, uma azeitona podia permanecer absolutamente imóvel dentro de um copo de Martini, enquanto seus passageiros observavam a acentuada curvatura da Terra através das pequenas janelas, menores que as dos jatos comuns. O espaço interno do Concorde era pequeno: as poltronas tinham espaço de 1,20 metros para cada 2 passageiros, não havia cinema à bordo e nem bares, comuns na primeira classe dos aviões convencionais. A velocidade supersônica passa a ser apenas um detalhe dentro do Concorde registrado pelo “machímetro” à vista dos passageiros, uma espécie de relógio digital que mede a impressionante velocidade do avião. Doze cardápios se alternavam a cada viagem entre café da manhã, almoço ou jantar.

O Concorde foi um avião especial. Ele marcou uma era na aviação mundial e tem um valor histórico enorme, sendo até hoje a primeira e única aeronave supersônica destinada a transporte de passageiros. Em sua época áurea, viajar no Concorde era uma experiência única, um símbolo de cruzar os ares com sofisticação, estilo e velocidade. Este avião passou cerca de 24 anos dos seus serviços sem acidentes e é considerado um símbolo da aviação comercial, um mito que perdurou por mais de 30 anos.  Porém em 25 de Julho de 2000, uma das unidades da Air France teve um acidente fatal, causado por uma peça de um DC-10 da Continental Airlines, que se soltou na pista minutos antes a atingiu o Concorde durante sua decolagem. As operações foram definitivamente encerradas em 2003. Foram fabricados 20 Concordes ao longo de 13 anos, sendo que apenas a Air France e a British Airways operaram a aeronave comercialmente e 17 deles estão em exposição ao redor do mundo.

Reprodução de capa da Revista Veja, de 21 de Janeiro de 1976
Reprodução de matéria do Jornal do Brasil, de 22 de Janeiro de 1976
Campanha publicitária da Air France de Dezembro de 1975 anunciando a inauguração da rota Paris-Rio-Paris pelo Concorde
Concorde no Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, nos anos 70
Selo comemorativo dos Correios pela ocasião da rota Paris-Rio-Paris operada pelo Concorde

19 de janeiro de 2015

Aeroporto Internacional de Cumbica completa 30 anos!

Em 20 de Janeiro de 1985, sob um dia chuvoso, um Jumbo da Varig procedente de Nova York inaugura a pista  do Aeroporto de Cumbica. O voo RG 861 estava repleto de autoridades apreciando à bordo champagne Dom Pérignon, safra 1985, enquanto cerca de 20 mil pessoas no interior do aeroporto se espremiam para conseguir a melhor vista da pista.

Trinta anos se passaram e o número de passageiros cresceu 16 vezes desde aquela época. Atualmente, cerca de 108 mil passageiros por dia circulam pelo mais movimentado aeroporto do Hemisfério Sul. Até Agosto de 1985, Cumbica só operava voos internacionais. A partir daí, passou a receber voos domésticos também. Muita coisa mudou desde sua inauguração: o painel manual onde os voos eram mostrados deu lugar a equipamentos informatizados que podem ser vistos pelas 250 mil pessoas que passam por ali diariamente.


Modelo similar ao Jumbo da Varig que inaugurou a pista do Aeroporto de Cumbica, procedente de Nova York

Visão geral do Aeroporto de Cumbica

29 de outubro de 2014

Aviões sem janelas poderão estar voando em 10 anos!

É incrível onde a tecnologia pode chegar!

Aviação , Divulgação/CPI

Uma empresa britânica especializada em pesquisas de tecnologia, a Centre For Process Innovation (CPI), divulgou estudo por meio do qual aponta que, em 10 anos, a indústria de aviação estará apta a oferecer aos passageiros uma experiência única a bordo.

De acordo com a pesquisa, a empresa estaria trabalhando no desenvolvimento de uma tecnologia que seria capaz de trocar as atuais janelas dos aviões por telas Oled (Organic Light-Emitting Diodes, a mesma das TVs high-end), que poderão mostrar imagens do exterior da aeronave e trazer informações de interesse do passageiro. Com a troca, os aviões tornariam-se mais leves e, consequentemente, consumiriam menos combustível e emitiriam menos CO2.
Fonte: Panrotas